Momento histórico: Amop aprova estudos para casa de acolhimento de mulheres vítimas de violência


Foto: Divulgação

Mais um passo importante foi dado com o intuito de fortalecer as ações de proteção à mulher vítima de violência. Nesta sexta-feira (15), na assembleia da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP), uma das pautas foi a implantação da unidade de Acolhimento Institucional Para Mulheres em Situação de Violência. Suscitada pelo prefeito de Toledo, Beto Lunitti, a ideia foi acatada pelos prefeitos e prefeitas da região e neste último encontro da entidade foram dados mais encaminhamentos. 

 A criação de uma estrutura regional de acolhimento de mulheres vítimas de violência física e psicológica, no formato de consórcio, atende uma pauta levantada pela Associação das Primeiras Damas do Oeste do Paraná (Adamop). “Nossa sugestão é um equipamento modelo em políticas de assistência social, especialmente preparado para atender esse público. Somos uma região altamente produtiva e desenvolvida, com boa infraestrutura, porém precisamos de conceitos ainda mais humanistas. Ter essa proposta aprovada e colocada em andamento é um fato histórico”, disse o prefeito Beto Lunitti. 

 De acordo com a secretária toledana de Políticas para Mulheres, Jennifer Teixeira, o município de Quatro Pontes é a primeira opção para a instalação, e Toledo irá compor a câmara técnica responsável pelos estudos, discussões pertinentes ao equipamento e elaboração do projeto. “Quatro Pontes se dispôs e manifestou interesse em sediar esta importante política pública. Nós nos colocamos à disposição para contribuir e reforçamos que nossa intenção é que a casa esteja à disposição para atender o público que necessitar”. 

 Jennifer ainda acrescentou que o objetivo da estrutura é oferecer acolhimento integral e provisório para mulheres, acompanhadas ou não de seus filhos ou dependentes, em situação de risco de morte ou ameaças. “Muitas mulheres acabam permanecendo no ciclo da violência pensando nos filhos, e um espaço que as acolha e permita que estes também estejam protegidos é fundamental”. 

 A secretária de Assistência Social e Proteção à Família em Toledo, Solange dos Santos Fidelis, também participou da reunião e reforçou que o local precisa ser projetado para atender aos requisitos previstos nos regulamentos e necessidades das usuárias. “É preciso ter condições de acessibilidade e privacidade, habitabilidade, higiene, salubridade, segurança, bem como favorecer o convívio familiar e comunitário local”, destacou.

 A assembleia foi presidida pelo prefeito toledano, Beto Lunitti, vice-presidente da AMOP. O titular, prefeito cascavelense Leonaldo Paranhos encontra-se em viagem internacional.

 Proteção integral - A casa tem o intuito de atender a mulher vítima de violência, bem como filhos e dependentes. A secretária Jennifer Teixeira, lembra que Toledo busca um atendimento integral ao indivíduo. “Precisamos ter um olhar sobre a família, de forma integrada. Por isso, estamos estruturando ações de conscientização e sensibilização sobre este e outros assuntos, e a previsão é que ano que vem, na nova estrutura administrativa, tenhamos uma secretaria voltada ao desenvolvimento humano que articule todas estas demandas”, comenta.

 Equipamento - A intenção é oferecer uma estrutura com capacidade simultânea de 20 indivíduos, entre mulheres acolhidas e seus filhos ou dependentes. O valor anual estimado para a manutenção do serviço é de R$ 1.093.603,73.

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