Setembro Amarelo: momento de conscientização e debate sobre o suicídio


Foto: Freepik

Com o passar do tempo, pautas relacionadas a formas de se evitar o suicídio vem ganhando seu espaço. Sabendo dessa importância, em 2015, o Brasil adotou a campanha Setembro Amarelo. Desde então, todo ano são criadas ações que visam a conscientização e debates sobre o tema.

No país, cerca de 13 mil pessoas tiram sua própria vida por ano. No mundo, aproximadamente 1 milhão de suicídios são registrados anualmente. Segundo os dados do Ministério da Saúde, a maioria das vítimas do Brasil são homens negros com idade entre 10 e 29 anos.

“Falar sobre esse fenômeno é fundamental para que o tema saúde mental deixe de ser um tabu e passe a se tornar um assunto acessível a todos. Dessa forma, poderemos prevenir e reduzir estes números e salvar vidas”, comenta a psicóloga Débora Garcia.

Mas afinal, o que leva uma pessoa a se suicidar? Conforme conversado com Garcia não existe uma condição em si. “São diversos os fatores que podem chegar até esse ponto. Os mais comuns podem surgir em decorrência de alguma doença mental, histórico pessoal, fatores estressores crônicos ou recentes, predisposição genética, isolamento social, dentre tantos outros”.

“Os pensamentos suicidas rondam a mente de muitas pessoas que estão à nossa volta e, na maioria das vezes, nem sabemos disso", complementa a psicóloga Simone Fidelis Kortz.

Como podemos ajudar?

Para quem está de “fora”, um caminho a se seguir é o de oferecer apoio e buscar ajuda de um profissional da área de saúde mental, a fim de adquirir um tratamento adequado para a pessoa.

Conforme Kortz, é importante estar atento aos sinais que determinado indivíduo possa transmitir. “Mudanças repentinas de humor, agressividade, depressão e o uso de frases que possam sugerir o suicídio, devem servir de alerta”, informa.

“Fortalecer o vínculo afetivo com a família, amigos e ter apoio psicológico, pode ajudar a ter relações interpessoais mais satisfatórias e aumentar a percepção de apoio, melhorando assim o bem-estar e a qualidade de vida do jovem”, destaca Kortz.

Em casos de emergência, você não está sozinho. De forma gratuita e durante 24 horas por dia, o Centro de Valorização da Vida realiza um atendimento voluntário e sigiloso. Ele está disponível por telefone, através do número 188, e-mail e chat, que podem ser acessados CLICANDO AQUI.

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