Competição de motocross em Toledo garantiu recursos para auxiliar refugiados atendidos pela Embaixada Solidária


Foto: Divulgação

Com sucesso absoluto, a segunda etapa do Campeonato Paranaense de Motocross, sediada em Toledo, foi realizada neste final de semana (13 e 14 de abril), reunindo mais de 270 pilotos de diversas regiões do estado, além de competidores de outros estados brasileiros e até mesmo do Paraguai. A Embaixada Solidária foi convidada pelo Moto Clube de Toledo.

O vice-prefeito de Toledo, Ademar Dorfschmidt (PL), destacou a importância do momento e da parceria que reafirmou o compromisso com o social. “Reconhecemos o trabalho da Embaixada e essa é uma forma que temos de incentivar e apoiar. Todos foram convidados a levar um quilo de alimento ou dar uma pequena contribuição em dinheiro para que eles possam superar as dificuldades e seguir trabalhando para que aqueles que chegam a nossa cidade possam reconstruir suas vidas através do trabalho e da inserção na comunidade”, destacou o vice-prefeito, que é um entusiasta da modalidade e também pai do piloto Denyter Dorfschmidt.

A jornalista Edna Nunes, fundadora da Embaixada Solidária, agradeceu o empenho e a organização do evento. “Conhecemos um mundo a parte, que emociona, impulsiona a prática saudável da competição e também nossa economia. Ficou perfeito quando transformaram tudo isso em um ato solidário e consciente. Essa atitude vai possibilitar muitos recomeços”, destacou a presidente da OSC.

Aos poucos, uma comunidade inteira foi se formando. Motos, pilotos, familiares, profissionais e a comunidade foram responsáveis pela doação de R$ 5.353,70, mais 180 quilos de alimentos, além de peças de roupas que serão doadas para os migrantes e refugiados que vivem na Região Oeste do Estado. O recurso será imprescindível para que a entidade continue desenvolvendo seus trabalhos, já que não possui convênios nem subsídios governamentais. A Prefeitura de Toledo é parceira e disponibiliza um confortável imóvel e equipamentos para que a instituição promova a profissionalização de costureiras.

A Embaixada Solidária

Com menos de uma década de história, a Embaixada Solidária cresceu bastante no último ano. O esforço de uma equipe voluntária e dedicada uniu-se a oportunidades que foram ferramentas importantes para que o pequeno projeto social, que começou em Toledo, pudesse ser referência para o Brasil. Já são 39 países atendidos, sendo o último a chegar na instituição o Iêmen. A estimativa é que mais de 12 mil migrantes e refugiados estejam com residência fixa na Região Oeste do Estado. Recentemente, a Embaixada Solidária se transformou em um Centro Regional de Direitos Humanos para Migrantes e Refugiados.

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