Saiba mais sobre a Doença de Crohn, uma inflamação crônica de origem desconhecida


Foto: Toledo News

A doença de Crohn (DC) é uma doença intestinal na qual há uma inflamação crônica e recidivante de origem desconhecida, em que uma resposta inflamatória e inespecífica resulta da interação de fatores imunológicos, genéticos e ambientais em qualquer parte do trato digestivo, desde a boca até o ânus, porém mais frequente no intestino grosso (40,00%), intestino grosso e delgado (30,00%), intestino delgado (27,00%), estômago e duodeno (05,00%) e região perianal (ao redor do ânus) (03,00%), apresentando períodos de piora e melhora dos sintomas.

Acomete igualmente homens e mulheres, começa a se manifestar com mais frequência após os 10 anos de idade, atinge picos entre os 15 e 25 anos e 55 e 60 anos. Os sintomas variam conforme a localização predominante da doença e nas formas mais frequentes caracteriza-se por cólicas, emagrecimento, distensão abdominal, dor abdominal no ventre ou canto inferior direito do abdome, surtos agudos de diarréia, sangue ou pus nas fezes, constipação e febre.

O diagnóstico da DC é feito com uma análise conjunta de dados clínicos, endoscópicos (colonoscopia), radiológicos e histológicos. Deve-se aventar a possibilidade de DC em pacientes entre os 15 e 25 anos e 55 e 60 anos que apresentem diarréia crônica, podendo estar ou não acompanhada de sangue, dor abdominal, perda de peso, febre e manifestações sem relação com o sistema digestivo.

Como não há cura definitiva para a DC, o objetivo do tratamento é induzir e manter a remissão da doença e as suas complicações, causando o menor efeito colateral possível. O tratamento instituído é definido de acordo com a fase da doença, buscando conter o processo inflamatório, aliviar sintomas, prevenir recidivas e corrigir deficiências nutricionais. Em alguns pacientes é necessário usar terapias com drogas imunossupressoras (ex: azatioprina, metotrexato e ciclosporina) e agentes biológicos (ex: infliximabe, vedolizumabe e natalizumabe), tratamento no qual, mantem o paciente por períodos mais longos sem atividade da doença. Já o tratamento cirúrgico fica reservado para os quadros graves de obstrução intestinal, doença perineal, hemorragias e fístulas.

Doutor. Leandro Faé

CRM – PR 36.049

Clínica Endogastro Toledo

Cirurgia Geral pelo Hospital Felício Rocho – Belo Horizonte-MG

Endoscopia Digestiva pela Faculdade Suprema – Juiz de Fora-MG

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Dr. Leandro Faé

Dr. Leandro Faé
CRM – PR 36.049

CLÍNICA ENDOGASTRO TOLEDO
Cirurgia Geral pelo Hospital Felício Rocho – BH/MG
Endoscopia Digestiva pela Faculdade Suprema – JF/MG
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