Dois novos casos de violência doméstica são registrados em Toledo


Foto: Toledo News
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Dois novos casos de violência doméstica foram registrados em Toledo no último sábado, dia 13 de dezembro, mobilizando equipes policiais e resultando no encaminhamento dos envolvidos à Delegacia para a adoção dos procedimentos legais cabíveis. As ocorrências, atendidas em diferentes contextos, reforçam a gravidade e a recorrência desse tipo de crime no município.

O primeiro caso foi registrado por volta das 13h05 no Jardim  São Francisco. A equipe policial foi acionada via Central de Operações (Copom) para atender uma situação de possível violência doméstica. No local, a vítima relatou que havia ido até a residência de sua mãe, onde também reside o seu irmão. Durante a permanência no imóvel, os dois se envolveram em uma discussão que evoluiu para agressões físicas. Segundo a vítima, o irmão passou a desferir socos contra a sua cabeça e, em seguida, se apossou de uma faca, tentando golpeá-la. Para se defender, a mulher segurou a lâmina com a mão direita, o que resultou em um corte superficial entre os dedos indicador e polegar. Após receber orientações da equipe policial, as partes foram encaminhadas à 20ª Subdivisão Policial de Toledo (20ª SDP), onde foram adotadas as medidas legais cabíveis.

O segundo caso, de maior complexidade, envolveu lesão corporal, ameaça e violência doméstica e familiar, com a presença de uma criança. A ocorrência teve início após a mãe do bebê acionar a Polícia, relatando que havia sido agredida e ameaçada pelo companheiro durante uma discussão. Segundo o relato inicial, durante a briga o bebê do casal acabou caindo no chão, momento em que o homem deixou a residência levando a criança e tomando rumo ignorado.

Enquanto a equipe policial se deslocava para o endereço informado, houve um novo acionamento, desta vez por parte do pai da criança, informando que estava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) com o filho, que teria caído durante uma discussão com a companheira. Ele alegou que a mulher estava agitada e agressiva, motivo pelo qual decidiu sair de casa com a criança. Na UPA, o homem confirmou a versão apresentada e mostrou à equipe policial vermelhidão no pescoço, alegando que teria sido lesionado durante a briga. Os policiais o orientaram a aguardar o atendimento médico da criança, enquanto a equipe se deslocava para averiguar a situação da mãe.

No endereço da mulher, ela confirmou a denúncia, apresentando-se em pranto e bastante abalada emocionalmente. Em seu relato, acrescentou que estava sentada no sofá com o bebê quando o companheiro, em um ataque de fúria, avançou contra ela tentando agredi-la. Ao tentar se esquivar, acabou sendo segurada pelos braços e, posteriormente, pelo pescoço, em uma tentativa de asfixia, enquanto ele proferia ameaças de morte. Devido à força empregada, ela perdeu o equilíbrio e o bebê caiu no chão. A mulher afirmou ainda que não conseguiu se levantar e apenas observou o companheiro sair da residência com a criança. Ela também apresentava vermelhidão no pescoço, compatível com o relato.

Ainda segundo a vítima, a discussão teria começado por conta do comportamento controlador do companheiro, que não permite que ela saia de casa, trabalhe ou vá até a cidade, já que a família reside no interior, além de não prestar auxílio nas atividades domésticas.

Diante da gravidade dos fatos, a vítima acompanhou a equipe policial até a UPA, onde o autor aguardava com a criança, que já havia recebido atendimento médico. No local, foi dada voz de prisão ao homem pelos crimes de ameaça e lesão corporal no contexto de violência doméstica, sendo ambos encaminhados à Delegacia para a adoção dos procedimentos cabíveis.

O Conselho Tutelar chegou a ser acionado para acompanhar o atendimento da criança e prestar orientações, porém não compareceu no momento, informando que faria contato posteriormente para agendar o acompanhamento necessário.

Os dois casos seguem sob apuração das autoridades competentes, que reforçam a importância da denúncia em situações de violência doméstica, especialmente quando envolvem risco à integridade física das vítimas e de crianças.

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