Migrantes e servidores municipais concluem cursos de idiomas da SDHS

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A Prefeitura de Toledo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social: Infância, Juventude, Pessoa Idosa e Família (SDHS), realizou mais uma formatura de português para migrantes e de crioulo haitiano para servidores municipais. A cerimônia foi realizada no auditório do câmpus local da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e teve entrega de certificados para 37 migrantes e para 15 servidores municipais.

Os cursos foram realizados pelo Centro de Ensino de Línguas de Toledo (Celto), vinculado à Unioeste, e contratada pela administração municipal. A duração dos cursos foi entre três e quatro meses. Toda a organização dos cursos, bem como a realização de matrículas, pela responsabilidade pelas listas de presenças pelo acompanhamento, foi executada pela SDHS.

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Para o ano de 2026 está prevista uma novidade: além do curso de português básico para adultos, a SDHS estuda a possibilidade de oferecer o curso também para crianças. “Sabemos que a realidade das professoras é diferente, ter que conciliar as duas coisas na sala de aula”, destacou a secretária da SDHS, Sheila Delava, em referência às professoras terem que lidar com conteúdos pedagógicos e as dificuldades linguísticas dos alunos migrantes.

“São cursos que proporcionam garantia dos direitos e dignidade no atendimento público. Quando a pessoa migrante chega em nosso município, ela precisa ter condições de acesso à saúde e à educação, ir ao mercado, e esse curso facilita esse acesso”, explica Sheila. Ela acrescenta que o curso básico de crioulo para servidores facilita a interação e um melhor atendimento para os migrantes no serviço público.

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Celto

O centro atende um público composto por mais de 20 etnias em Toledo, como haitianos, egípcios, árabes, africanos, entre outros. O Celto também oferece ensino de inglês, espanhol, alemão, francês e italiano.

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Para Sandra Mara Pereira D’Arisbo, docente da Unioeste, e que, no ato, representou o Celto, através do conhecimento de idiomas, a instituição busca mobilizar e integrar o maior número de pessoas possível. “Porque o conhecimento, a fala, isso se dá ao longo da nossa vida, no nosso trabalho, no nosso dia a dia, com nossos vizinhos. Então, a expansão desse conhecimento também acontece daqui da Unioeste para a comunidade, mas também vem da comunidade para nós”, destaca.