Oficinas terapêuticas fortalecem o cuidado e a integração nos Caps de Toledo

Os três Centros de Atenção Psicossocial (Caps) de Toledo completaram, neste início de novembro, o primeiro mês de oficinas terapêuticas de artesanato. Iniciada na primeira semana de outubro, a programação integra as ações de reabilitação psicossocial do Departamento da Rede de Atenção à Saúde Mental, que passou a investir na arte como estratégia de cuidado, vínculo e expressão pessoal.
A iniciativa é financiada com recursos da Resolução de Nº 924/2024, da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que repassa incentivos aos Caps do Paraná para ampliar atividades de reabilitação psicossocial. Com o aporte, o município contratou, por meio de processo licitatório, profissionais responsáveis por conduzir as oficinas com materiais adequados e acompanhamento especializado.
As atividades têm sido realizadas nos três equipamentos da Rede de Atenção Psicossocial (Raps): o Caps destinado ao público infantil (Caps-i), o Caps AD, voltado a adultos com problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas, e o Caps II, direcionado a pessoas com transtornos mentais graves e/ou persistentes. Para garantir maior participação, as turmas ocorrem em diferentes turnos e são limitadas a até dez usuários, permitindo acompanhamento mais próximo e personalizado.
Entre as oficinas oferecidas neste primeiro ciclo estão “Decoração em MDF”, “Arte com recicláveis” e “Modelagem em biscuit”. As propostas buscam estimular criatividade, trabalho coletivo e o desenvolvimento de novas habilidades, fortalecendo o protagonismo e a autonomia dos participantes no próprio processo de cuidado.
De acordo com a diretora do Departamento de Saúde Mental, Janaína Mery Gomes Formighieri, a adesão a estas atividades tem sido elevada e reforça a importância de espaços que produzam convivência, segurança e liberdade para expressão individual e coletiva. “As oficinas têm se mostrado uma importante ferramenta terapêutica, favorecendo o desenvolvimento de aspectos emocionais, cognitivos e sociais. Dessa forma, contribuem para a melhora da autoestima, da concentração e da socialização dos usuários, além de promoverem um ambiente acolhedor e de troca entre todos os participantes”, destaca.
Ao completar o primeiro mês de execução, a iniciativa demonstra avanços na integração entre usuários e profissionais dos Caps, criando ambientes de acolhimento e aprendizado contínuo. “Ao integrar práticas criativas e coletivas ao tratamento, as equipes destes espaços fortalecem o vínculo com os usuários e ampliam as possibilidades de cuidado contínuo e comunitário”, observa Janaína.




















Procura-se: Carteira marrom com documentos em nome de Igor Isidoro de Oliveira, perdida dentro de um ônibus da empresa Sorriso