Presidente da Embaixada Solidária palestra para alunos da FAG Toledo

Nesta segunda-feira (18), os cursos de Pedagogia e Letras – Língua Portuguesa e Inglesa – da FAG Toledo realizaram o projeto integralizador no auditório da instituição.

A palestrante convidada foi a jornalista Edna Nunes, egressa de Jornalismo e fundadora da Embaixada Solidária, ONG sediada em Toledo e referência no atendimento a migrantes e brasileiros em situação de vulnerabilidade social na cidade e na Região Oeste. O bate-papo com os alunos foi mediado pelo coordenador dos cursos, professor Ney Arboleya. "É um orgulho contarmos com um projeto tão importante em nossa cidade, que inspira pessoas de todas as áreas e também os profissionais da Educação, principalmente quando falamos de inclusão, sensibilidade e acolhimento", afirma Ney.

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Edna falou sobre sua trajetória desde a época da faculdade e destacou que, se não fosse a política de bolsas de estudos da FAG Toledo (na época FASUL), a Embaixada Solidária não existiria. "Minha formação e minha força enquanto profissional passaram necessariamente pelos bancos desta instituição. A minha geração se perguntava muito se poderia estudar, ter acesso ao ensino superior. Hoje existem muitas políticas que promovem esse degrau. Felizmente, vivemos uma nova realidade, uma nova perspectiva", lembra Edna.

A presidente da Embaixada ressaltou aos alunos a importância do trabalho voluntário e da união de forças em prol de algo maior. "O projeto começou na garagem da minha casa, atendendo uma migrante que precisava de ajuda e não tinha a quem recorrer. Hoje temos muitas frentes de trabalho, auxiliando pessoas de todos os lugares do mundo que acabam vindo para cá. É gente que vive tragédias pessoais inimagináveis, foge do tráfico de pessoas, da fome, da miséria e de tantas outras violências, e que consegue encontrar ajuda nessa energia do voluntariado, nessa corrente que criamos", explica.

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No final da conversa, Edna presenteou o coordenador com um exemplar da boneca Geraldine, símbolo da luta contra o tráfico de pessoas. "É um presente simbólico, que representa a nossa luta, muitas vezes perigosa, contra uma das maiores violações de direitos da humanidade", finaliza.