UTFPR Toledo oferece curso básico de Eletrônica e Automação para jovens do Programa Florir Toledo

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No mês de setembro, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) campus Toledo , deu início a um Curso Básico de Eletrônica e Automação para 53 jovens integrantes do programa social Florir Toledo. A iniciativa, fruto de uma parceria com o curso de Engenharia Eletrônica da instituição, ressalta o compromisso da Universidade com a extensão e o impacto social.

O curso tem uma carga horária total de 60 horas, com duração de seis meses e aulas semanais, sendo oferecido gratuitamente e com direito a certificado de conclusão. Para facilitar a participação, o transporte dos jovens é disponibilizado pelo campus.

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Conhecimento Aplicado e Transformador

O conteúdo programático foi cuidadosamente elaborado para ser relevante para a realidade dos participantes. De acordo com o professor de Engenharia Eletrônica da UTFPR, Fábio Rizental Coutinho, o curso une tecnologia e cultivo de plantas.

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“Eles vão aprender um pouco do funcionamento de circuitos eletrônicos, noções de programação e robótica. A ideia é aplicar isso na automação do cultivo, como medir a umidade do solo e acionar um sistema de irrigação. E que eles possam, em casa, automatizar um processo de cultivo de plantas”, explicou o professor Coutinho.

A relevância da iniciativa também foi sublinhada pelo coordenador do Florir Toledo , Paulo Esdras, que destacou como o curso amplia o horizonte dos adolescentes, oferecendo novos conhecimentos úteis para o mercado de trabalho e aproximando-os do ambiente acadêmico.

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Fortalecendo o Tripé Universitário

O professor da UTFPR, Mario Elias Carvalho do Nascimento, ressaltou o papel essencial da extensão universitária em ações como esta.

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“A universidade se sustenta no tripé ensino, pesquisa e extensão. O que fazemos aqui é levar conteúdos que normalmente seriam vistos na graduação de forma mais simples e prática para quem ainda não está na academia. Dessa forma, oferecemos conhecimento que pode preparar os jovens tanto para o vestibular quanto para o mercado de trabalho, cumprindo a função social da universidade”, afirmou o professor Nascimento.

A expectativa é que o curso não apenas capacite os jovens para aplicarem os conhecimentos no programa Florir, mas que também sirva como porta de entrada para novas perspectivas acadêmicas e profissionais, incentivando-os a considerar a formação superior.