‘Não é sobre vergonha, mas sobre viver’: médico traz informações sobre o câncer de próstata, na Câmara de Toledo

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“Como você deseja estar nos próximos cinco a dez anos? Você deseja estar junto aos seus familiares, vivendo momentos felizes, ou ausente por conta de uma doença que poderia ter sido detectada de forma precoce?”. O médico urologista Lucas Zenni Salomão deu o aviso aos presentes na palestra “Saúde do homem e prevenção do câncer de próstata”. O evento foi realizado na Câmara de Toledo, na tarde de quarta-feira (12), com apoio da Escola do Legislativo.

No início da conversa, o palestrante trouxe a informação que os homens brasileiros vivem, em média, 7 anos a menos que as mulheres.  Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expectativa de vida masculina é de 72,2 anos, enquanto a das mulheres gira em torno dos 79,8 anos. A introdução foi necessária para relatar o descaso que os homens têm com a própria saúde. No contexto da campanha Novembro Azul, o médico informou que 50,00% dos homens acima de 50 anos ainda não realizaram o exame de toque retal ou PSA – para a detecção do câncer de próstata.

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Segundo o Instituto Nacional de Câncer, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens, atrás apenas do câncer de pele (não-melanoma). Quanto mais tarde for diagnosticado, mais complicado será o tratamento e mais agressiva será a doença. Lucas Salomão alertou os presentes: a cada 40 minutos, um homem morre por câncer de próstata no Brasil, segundo informações do INCA.

Durante a palestra, o profissional explicou que o câncer é o crescimento e a multiplicação anormal e desorganizada de células na glândula da próstata. Além disso, informou os participantes que a Região Oeste do Paraná tem o melhor tratamento disponível para o tratamento do câncer de próstata: a cirurgia robótica.

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O evento reuniu vereadores, assessores, servidores, estudantes e interessados de diversos setores da sociedade. Lucas Salomão respondeu as dúvidas dos espectadores e pôde desmistificar boatos, fornecer informações com base científica e conscientizar aqueles que tiveram o primeiro contato com o tema. “Não é sobre vergonha, mas sobre viver”, concluiu o palestrante.