Endoscopia digestiva, o que é e quando fazer?


Foto: Toledo News

Endoscopia digestiva alta (esôfagogastroduodenoscopia) é um exame utilizado para visualizar o trato digestivo superior, através dele podemos ver as paredes do esôfago, estômago e as porções iniciais do duodeno. Trata-se de um aparelho chamado endoscópio, onde um tubo fino e flexível que possui uma microcâmera em sua extremidade envia imagens em tempo real para um monitor.

Para realizá-lo é necessário que o paciente esteja em jejum de no mínimo oito horas devido à sedação que é realizada a fim de tornar um exame mais confortável tanto para o paciente, quanto para o médico. Além disso, é necessário ter um acompanhante e não é aconselhável dirigir pelo restante do dia. A duração da endoscopia varia entre 15 a 60 minutos e também pode ser realizada em crianças.

Este exame está indicado para investigação de alguns sintomas como: azia, náuseas e vômitos, dor abdominal, dificuldade de engolir os alimentos, dor atrás do peito e sangramento gástrico. Também pode ser realizado para diagnóstico de tumores, úlceras, causas de anemia, diarréia, hérnia de hiato, refluxo e coleta de biópsias (úlceras, lesões suspeitas, alterações na mucosa), além de nos possibilitar no tratamento de retirada de corpos estranhos (ex: espinho de peixe), excisão de pólipos, aplicação de drogas, controle de hemorragias, dilatação do esôfago, posicionamento de sondas, confecção de gastrostomias e precedimentos bariátricos para controle de peso. Diante disso, podemos observar que há uma infinidade de indicações para a sua realização.

A endoscopia em geral é um procedimento seguro, porém, não é isenta de riscos. Há algumas contra indicações relativas para pacientes com cardiopatias graves, com doenças pulmonares graves, neurológicas e em mulheres grávidas, para estes casos deve-se ter um cuidado especial.

As complicações, apesar de mínimas, normalmente estão relacionadas aos anestésicos feitos no paciente para a realização do procedimento, com as complicações cardíacas, com o risco de perfuração de órgãos, riscos de hemorragias (biópsias) e riscos de infecções. O risco de mortalidade existe, embora muito reduzido (menos de 00,10%).

Doutor. Leandro Faé

CRM – PR 36.049

Clínica Endogastro Toledo 

Cirurgia Geral pelo Hospital Felício Rocho – Belo Horizonte - MG

Endoscopia Digestiva pela Faculdade Suprema – Juiz de Fora - MG

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Dr. Leandro Faé

Dr. Leandro Faé
CRM – PR 36.049

CLÍNICA ENDOGASTRO TOLEDO
Cirurgia Geral pelo Hospital Felício Rocho – BH/MG
Endoscopia Digestiva pela Faculdade Suprema – JF/MG
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