Laboratórios informam Prefeitura sobre dificuldade em manter entregas regulares de medicamentos


Foto: Divulgação - Prefeitura de Toledo

A Secretaria de Saúde de Toledo informou, nesta terça-feira (28), que tem recebido seguidamente comunicados dos laboratórios farmacêuticos expondo a dificuldade com para manter a entrega regular de medicamentos. Antibióticos e outros remédios, em especial os mais utilizados para tratamento de problemas respiratórios, estão no rol dos itens com maior escassez. 

Um dos ofícios recebidos trata sobre o pedido de ‘dipirona monoidratada’. “Esclarecemos que em decorrência de atrasos no fornecimento de matéria prima do medicamento, alheios a nossa vontade e atuação e do volume de vendas nos últimos meses, muito acima da expectativa para o período, todo o planejamento de produção sofreu atrasos, comprometendo a disponibilidade do produto em estoque”, diz o ofício encaminhado ao diretor de Assistência Farmacêutica, Taylon Pereira.  

O documento ainda segue comunicando que “a indústria farmacêutica nacional tem tido ainda dificuldades em manter o fluxo de produção, uma vez que as matérias primas que utiliza são importadas, destacadamente da Índia e da China”. Além deste item, a amoxicilina + clavulanato (suspensão), prednisolona (suspensão), budesonida 32 (mcg), nimesulida (comprimidos) e salbutamol (aerossol) são os que apresentam maiores problemas para a aquisição. “Tratam-se de itens que foram amplamente consumidos na onda do Covid-19, em especial nesta última, e a produção do mercado não está atendendo a demanda, inclusive com faltas até mesmo no varejo farmacêutico”, explica.

Como alternativa, o Departamento de Assistência Farmacêutica, quando encontra a disponibilidade em algum fornecedor, tenta realizar a compra direta. “É muito difícil encontrar e quando aparece alguém com algum produto disponível, os preços são superfaturados”. Taylon ainda acrescenta que o assunto tem sido amplamente debatido junto aos demais gestores de saúde. “O maior problema, segundo as informações que temos, é a falta de insumos, de matéria prima para fabricação dos medicamentos. É importante reforçarmos que não é falta de planejamento ou omissão das prefeituras”, concluiu.

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