Pópilos – O que são e como proceder


Foto: Toledo News

Os pólipos são elevações ou projeções originárias da superfície interna do estômago (tecido mucoso) com crescimento anormal e em direção à luz do estômago, no qual chamamos de pólipos gástricos.
 

De acordo com estudos clínicos, a incidência de pólipos na população é de aproximadamente 03,00% e a maioria dos pacientes tem entre 60 e 80 anos de idade, sendo em sua grande maioria assintomáticos, ou seja, sem apresentação de sintomas. Entretanto, quando há presença de indícios, os mais comuns são desconforto abdominal e anemia crônica, este último uma condição rara podendo ser o único sinal apresentado como sintoma. Além disso, o paciente pode apresentar disfagia (dificuldade para engolir), diarreia, obstrução e queimação no peito, estes por sua vez são menos frequentes.
 

Entre os métodos diagnósticos para pólipos estão o estudo radiológico com duplo contraste e através da endoscopia digestiva alta (EDA), exame considerado como sendo o principal para esses casos. A EDA não só permite o diagnóstico e a retirada deste material para estudo histológico pela biópsia, mas também a polipectomia que é a retirada completa da lesão. 

Os pólipos gástricos são achados comuns em exames de endoscopia, com uma incidência estimada de 00,50 a 23,00%. A grande maioria dos pólipos gástricos são benignos. No entanto, existe uma pequena porcentagem dos pólipos que podem ter potencial para malignidade. 

Os pólipos podem ser únicos ou múltiplos, normalmente são pequenos, porém, pólipos de grandes dimensões podem surgir. No estômago, os pólipos podem ser divididos em adenoma e pólipos hiperplásicos que são os mais comuns com incidência de 60,00% de todos os pólipos gástricos e pólipos de glândulas fúndicas.
 

O tratamento varia de acordo com o número, o tamanho e seu tipo histológico, porém, é orientado que os pólipos sempre que possível sejam removidos e não apenas biopsiados. 

Em pólipos menores que 2 cm e únicos a simples polipectomia é o tratamento de escolha, já em lesões maiores que 2 cm e que a ressecção endoscópica não é possível está indicado o tratamento cirúrgico, sendo necessária para afastar tumores malignos. Já em pacientes com múltiplos pólipos a ressecção por endoscopia deve ser feita em tantas sessões que forem necessárias.

Doutor Leandro Faé
CRM – PR 36.049
Clínica Endogastro Toledo 
Cirurgia Geral pelo Hospital Felício Rocho – Belo Horizonte-MG
Endoscopia Digestiva pela Faculdade Suprema – Juiz de Fora-MG

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Dr. Leandro Faé

Dr. Leandro Faé
CRM – PR 36.049

CLÍNICA ENDOGASTRO TOLEDO
Cirurgia Geral pelo Hospital Felício Rocho – BH/MG
Endoscopia Digestiva pela Faculdade Suprema – JF/MG
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