Rua do Medo 1978: uma história que não cansa de enganar


Foto: Toledo News

Eu fui enganado. O que mais me dói? Sinceramente, eu não sei, mas duas coisas prevalecem na causa dessa dor. A primeira é que não era Stranger Things e a segunda eu ter acreditado no filme. Passei o filme todo achando que certa pessoa estava morta, na verdade estava viva. Provavelmente você deve ter ficado feliz com isso, eu sei que deveria ter ficado também, mas eu cansei de ser enganado por essa trilogia. Chega!

Logo no início, a protagonista do primeiro filme, Deena Johnson, chega arrombando a casa de uma pessoa traumatizada, provando mais ainda minha teoria que é o jovem o verdadeiro mal que assombra ShadySide. Conversa vai, conversa vem, a dona da casa, cuja não direi o nome, mostra ser uma pessoa de juízo, afinal, se preocupa com seu cachorro, animal esse que se chama Major Tom, um belo nome por sinal.

De volta para o passado

Se não bastasse a história da bruxa, os mesmos personagens (ou pessoas parecidas) usados no Stranger Things, o longa começa a voltar no tempo dificultando ainda mais a nossa compreensão, porém, de uma forma muito sutil e inteligente, Rua do Medo mostra algo extremamente importante para todo jovem que ainda não foi possuído por algum ser maligno… acampamentos são ruins. Logo de cara, temos pessoas fazendo sexo, limpando banheiro e se beijando, não necessariamente ao mesmo tempo, drogas e crianças por toda parte, tudo de ruim em um lugar só.

Enquanto isso, não me recordo se foi antes ou depois, vi a Max. Eu vibrei. Vibrei muito. Mas, infelizmente, ainda não era Stranger Things. Algo me preocupou, se nesse filme eles puderam queimar o braço dela, imagina o que não vão fazer na série? Como ela vai ter cabeça para isso?

Por volta dos 15 minutos, eu não parava de me perguntar: “Cadê o Justin?”. Cadê ele, Netflix?

Voltando ao terror, fiquei com medo quando vi a Max andando, pois ela dava passos muito longos. Nesse momento questionei sua humanidade e sanidade, assim como a da enfermeira desse filme, uma mulher que salva, mas que, em suas horas vagas, mata, ou pelo menos tenta. Ela também consegue prever as coisas que vão acontecer, o que faz mais sentido ainda se esse filme se tratar sobre viagem do tempo.

Em determinado momento achei que estava no fim de alguma temporada de Sobrenatural, o que me deixou mais revoltado ainda. Stranger Things não pode ser, mas Sobrenatural sim? Aí não meu delegado.

Felizmente, não era Sobrenatural; infelizmente, ainda não era Stranger Things

Lembra quando disse das drogas? Pois é, eles estavam muito drogados. Quem, em sã consciência, entraria em uma casa de bruxa? Apenas as pessoas que estão tomadas pelos entorpecentes!

Depois de mais falsas esperanças, mais encerramentos de Sobrenatural e a música Slow Ride, o filme vai se aproximando do seu desfecho e até possui uma cena em que se assemelha a obra Criação de Adão, um rapaz que não tinha conhecimento dos perigos por trás da existência no jovem. O plot foi algo que me empolgou (mesmo que tenha me enganado mais uma vez), se aquilo aconteceu, algo que eu não digo de forma gratuita, o terceiro filme pode ser o que eu mais anseio nessa saga… Enfim, aquela cidade é de maluco e um dos diversos motivos disso é o local do Shopping.

Obrigado Netflix por não mostrar aquela bunda novamente, aos poucos estou me desfazendo daquela imagem, ou melhor dizendo, daquele trauma. O que esperar do filme Rua do Medo 1666? Deixo essa resposta para você.

* As informações contidas nos artigos de colunistas, não necessáriamente, expressam a opinião do Toledo News.

Adiel Soares

Adiel Soares é do signo de Leão, um apreciador e pesquisador de JoJo e estudante de Jornalismo. Seus sonhos são simples: quer sempre aprender algo novo e deseja arrecadar dinheiro para, um dia, poder fazer o seu Transplante Capilar e parar de enriquecer a indústria farmacêutica do Minoxidil. Até conseguir isso, escreve alguns conteúdos sérios e importantes, já outros bem bobos. Mas e depois? Bom, isso ele quer descobrir enquanto mexe em seu tão sonhado cabelo longo.

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