Campanha pede apoio para o músico toledano Cesar Bohrer, em busca da recuperação após três AVCs

Cesar Roberto Bohrer, um músico de Toledo, enfrenta uma batalha difícil após ser acometido por três Acidentes Vasculares Cerebrais (AVCs) em 2021. Com uma trajetória marcada por vitórias em festivais desde os três anos de idade e uma participação destacada no Programa Gente Inocente, da Rede Globo, Bohrer viu sua vida transformada drasticamente.

O músico, que também é compositor e multi-instrumentista, dedicou-se ao estudo do desenho artístico, técnica vocal, teclado, piano, violão clássico, baixo e viola. A música sempre foi seu meio de sustento, até que os AVCs afetaram severamente sua capacidade de tocar, cantar e compor.

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Em 2021, Cesar Bohrer enfrentou não apenas um, mas três AVCs, sobrevivendo bravamente a todos. No entanto, os dois últimos foram mais próximos e graves, comprometendo um dos lados do seu corpo e resultando na perda dos movimentos. Atualmente, ele depende da ajuda da mãe para todas as atividades diárias e enfrenta uma longa jornada de reabilitação.

A irmã de César, Daiany Bohrer, detalhou a situação difícil que a família enfrenta. "Ele está praticamente acamado, levanta somente com ajuda e depende de assistência para todas as atividades diárias. Já são mais de dois anos nessa luta, sempre fazendo exercícios para evitar atrofia e buscando tratamentos para ajudar na recuperação".

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Os tratamentos específicos que Cesar Bohrer necessita ultrapassam os R$ 30 mil. Infelizmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) não oferece a terapia específica essencial, e o plano de saúde não cobre todos os procedimentos necessários. Entre os tratamentos necessários, destaca-se a estimulação transcraniana, fundamental para criar neuroplasticidade e possibilitar a recuperação dos movimentos perdidos.

A tia de Cesar explicou a importância do tratamento. "Como ele é músico e teve todas as funções afetadas em relação à música, não consegue mais exercer o trabalho dele. Ele precisa realizar a estimulação intracraniana, um procedimento que pode ajudar os neurônios a se movimentarem e criar neuroplasticidade".

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A estimulação intracraniana, no entanto, é um procedimento oneroso, não coberto pelo convênio de Cesar. O tratamento demanda um mínimo de 20 sessões, custando R$ 7.000,00, sem contar os custos adicionais de deslocamento diário até Cascavel-PR, além da possível necessidade de realização de mais sessões.

Além do objetivo principal de recuperar a independência de Cesar, a família destaca a importância do tratamento para sua recuperação emocional e psicológica, dado seu estado depressivo desde o ocorrido.

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Diante desse desafio, a família Bohrer faz um apelo à comunidade, solicitando apoio financeiro através do PIX (45 99986 2448) e incentivando o compartilhamento da história de Cesar para ampliar o alcance da campanha.