Saiba mais sobre os nódulos no fígado na coluna do Dr. Leandro Faé


Foto: Toledo News

Nódulos no fígado, também chamados de lesões nodulares hepáticas, são tumores localizados no fígado, podendo ser benignos, em sua grande maioria, ou malignos. Estes nódulos normalmente são achados incidentais de exames de rotina, principalmente a ultrassonografia.

Neste artigo abordaremos os nódulos benignos e eles podem ser divididos em: Hemangioma, Hiperplasia nodular focal e Adenoma hepatocelular.

O Hemangioma é o tumor benigno mais comum do fígado e trata-se de uma má formação dos vasos sanguíneos. Normalmente são assintomáticos e sua complicação mais temível é a ruptura espontânea ou traumática do nódulo, causando hemorragia, porém, esta é uma complicação rara do tumor. Não há necessidade de tratamento para este nódulo, mas em tumores gigantes o tratamento cirúrgico está indicado caso haja sintomas ou compressão de outros órgãos. 

A Hiperplasia nodular focal é uma má formação vascular constituída por grandes nódulos de hepatócitos normais ao redor de um vaso, mais comum em mulheres, também não apresenta sintomas, porém, pode ser confundida com outros nódulos e deve ser investigada sempre, uma vez feito seu diagnóstico, devemos acompanhar este nódulo e não há necessidade de tratamento.

E o Adenoma hepatocelular é caracterizado por proliferação benigna de hepatócitos, é uma doença quase que restrita a mulheres em idade fértil e em uso de anticoncepcionais e normalmente é solitário. O adenoma pode apresentar sintomas com dor abdominal que é causada por necrose e hemorragia, a ruptura do tumor não é rara e é sua complicação mais grave. A conduta em nódulos menores que 5 cm é expectante e há necessidade da retirada de anticoncepcionais, caso utilização, já os nódulos maiores que 5 cm apresentam chance de malignização e o tratamento cirúrgico é mandatório.

O exame de escolha para fazer o diagnóstico correto é a ressonância magnética com contraste, pois, ela possibilita diferenciar os nódulos e caracterizar de forma mais precisa se é ou não maligno. Permanecendo a dúvida podemos complementar com a ressonância magnética com contraste hepatoespecífico e em últimos casos realizar biópsias.

Doutor Leandro Faé

CRM - PR 36.049

Clínica Endogastro Toledo

Cirurgia Geral pelo Hospital Felício Rocho – Belo Horizonte-MG

Endoscopia Digestiva pela Faculdade Suprema – Juiz de Fora-MG

* As informações contidas nos artigos de colunistas, não necessáriamente, expressam a opinião do Toledo News.

Dr. Leandro Faé

Dr. Leandro Faé
CRM – PR 36.049

CLÍNICA ENDOGASTRO TOLEDO
Cirurgia Geral pelo Hospital Felício Rocho – BH/MG
Endoscopia Digestiva pela Faculdade Suprema – JF/MG
Instagram: @drleandrofae

Converse com Dr. Leandro Faé no WhatsApp
(45) 9.9821-2181
Últimas notícias