UFC cresce em audiência no mundo e abre as portas para novos lutadores


Foto: Pixabay

Nos últimos 10 anos, o UFC conseguiu um grande crescimento no mundo, seja pelo número de eventos realizados ou então com a audiência na TV e na internet. Em 2020, apesar da crise que afetou todo o mundo, a organização não parou de crescer e viu o número de espectadores aumentar. O resultado disso é o surgimento de novos lutadores interessados em seguir carreira no MMA, como é o caso da toledana Melissa Gatto. Um movimento que também acontece em outros países.

Segundo relatório feito pelo site Yahoo Sports, a audiência do UFC nos Estados Unidos se manteve alta em 2020. Em um evento realizado no dia 12 de julho, por exemplo, mais de 1 milhão de espectadores acompanharam as lutas ao vivo. Além disso, se olharmos para todos os 40 eventos realizados de janeiro até dezembro pela organização, a média de audiência ficou nesta mesma faixa de 1 milhão de pessoas. Ou seja, o público norte-americano se manteve fiel ao MMA.

A mesma situação se repetiu no Brasil, onde os números também são positivos e mostram que o UFC continua fazendo sucesso com os fãs de esporte. Segundo reportagem da Uol Esportes, a audiência brasileira ficou acima dos 790 mil na média, e também registrou um pico de quase 1 milhão de espectadores. Esses números registrados no ano passado mostram que as lutas de MMA nunca foram tão populares como agora, e o resultado disso é o interesse de cada vez mais pessoas nessa área.

Em agosto deste ano, por exemplo, a lutadora toledana Melissa Gatto estreou no UFC e mostrou que atletas de todo o Brasil podem brilhar nas lutas. Com apenas 25 anos, a jovem iniciou a caminhada na organização de forma positiva. A vitória contra a norte-americana Victoria Leonardo mostrou todo o potencial de Melissa no MMA. O lado positivo é que a toledana não é a única, pois o sucesso do UFC no país está abrindo portas para vários outros profissionais interessados em lutar na maior organização de MMA do mundo.

Uma tendência crescente

O surgimento de novos lutadores não é uma tendência apenas no Brasil, mas também em vários outros países. Por exemplo, esse é o caso do atleta italiano Marvin Vettori, que no dia 23 de outubro vai encarar o brasileiro Paulo Borrachinha no UFC Fight Night 196. O lutador é considerado o principal precursor do UFC na Itália, e o principal responsável pelo crescimento da audiência no país.

Durante conversa exclusiva com o time da Betway, site de UFC Bets, o italiano comentou sobre essa responsabilidade e se disse honrado por ser o primeiro lutador da Itália que consegue resultados relevantes. No UFC desde 2016, Vettori contou na entrevista que a caminhada até a organização não foi fácil, sendo preciso abdicar de vários momentos da juventude para conseguir chegar longe no MMA. Uma caminhada que está dando frutos, e pode incentivar ainda mais italianos nessa profissão.

Algo que chama atenção do lutador é o estilo "marrento", e ele mesmo afirma que isso faz parte da personalidade italiana. Na conversa com o blog Betway Insider, ele disse que muitos torcedores conseguem se reconhecer nesta forma de agir. Além disso, o lutador também aproveitou para provocar o próximo rival. Ele garantiu que irá vencer Paulo Borrachinha com certa tranquilidade, e afirmou que o brasileiro é superestimado desde que estreou no UFC.

Mais países no UFC

Essa internacionalização do UFC tem como resultado um equilíbrio maior nas lutas. Apesar do Brasil e dos Estados Unidos continuarem como as principais referências, outros países estão conseguindo desenvolver grandes lutadores. A Nigéria, por exemplo, conta com dois lutadores campeões atualmente. Enquanto Israel Adesanya domina por completo a categoria peso-médio, o veterano Kamaru Usman é o atual dono do cinturão entre os meio-médios.

Além disso, se olharmos para outras categorias, podemos ver lutadores da Inglaterra, da Austrália, da Rússia, da Polônia e dos Camarões com títulos mundiais e excelentes participações nos eventos. Ou seja, o UFC está ficando cada vez mais equilibrado e também mais internacional. Algo excelente para a audiência global.

O crescimento do MMA é uma tendência em todo o mundo, inclusive no Brasil. Por ser a principal organização, o UFC é quem mais ganha com isso e os bons números de audiência deixam isso claro. A expectativa é que os eventos continuem fazendo sucesso, seja por aqui ou em outra parte do mundo.

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