Cesta básica volta a subir em Toledo e registra alta de 4,35% em outubro

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O custo médio da cesta básica em Toledo teve aumento de 04,35% em outubro, após cinco meses consecutivos de redução. O levantamento é do Núcleo de Desenvolvimento Regional (NDR) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), em parceria com a Prefeitura de Toledo, com base na metodologia do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Produtos que mais influenciaram a alta

Entre os 13 itens avaliados, sete apresentaram aumento de preço, com destaque para:

• Tomate: +42,58%

• Batata: +27,25%

• Banana: +13,00%

• Óleo de soja: +03,15%

• Arroz: +02,13%

• Margarina: +00,57%

• Pão francês: +00,19%

Os produtos que tiveram queda no preço foram:

• Feijão: -05,96%

• Leite: -03,89%

• Açúcar: -03,87%

• Farinha de trigo: -02,80%

• Carne: -01,25%

• Café: -00,48%.

Segundo o relatório, o tomate e a batata foram os principais responsáveis pela alta, em razão da redução na oferta e fim da safra de inverno, enquanto o feijão teve queda devido à maior umidade dos lotes disponíveis.

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Poder de compra e custo familiar

Com a variação de outubro, o custo da cesta básica individual passou de R$ 638,39 para R$ 666,02, o que representa 47,43% do salário mínimo líquido, estimado em R$ 1.404,15. O tempo médio de trabalho necessário para adquiri-la aumentou de 92h31min para 96h31min, o equivalente a 43,87% da jornada mensal de um trabalhador com salário mínimo.

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Já a cesta básica familiar, que considera o consumo de uma família de quatro pessoas, teve aumento de 04,35%, passando de R$ 1.915,16 para R$ 1.998,05. Para suprir todas as despesas básicas, o salário mínimo ideal em Toledo seria de R$ 5.595,21, valor 03,69 vezes superior ao piso nacional de R$ 1.518,00.

Comparativo com outras cidades

Entre as cidades analisadas, Toledo teve a terceira maior alta do estado, atrás apenas de Cascavel (+05,03%) e Francisco Beltrão (+04,46%). No ranking nacional, 16 das 27 capitais apresentaram elevação no custo da cesta básica em outubro. A capital paulista segue com o maior valor do país, R$ 847,14, cerca de 27,20% acima de Toledo.

Contexto e volatilidade

Nos últimos 12 meses, a cesta básica em Toledo acumula alta de 03,64%, com aumento de 06,31% no ano de 2025. Desde o início da série histórica local, em abril de 2021, o custo médio subiu 36,31%, passando de R$ 488,61 para R$ 666,02.

O NDR destaca que as variações refletem a volatilidade de preços influenciada por fatores climáticos, sazonais e macroeconômicos, além da sensibilidade da população de menor renda, mais afetada pelas flutuações no grupo de alimentos.