Primeiras impressões do Dinizmo na Seleção Brasileira mostram futuro promissor


Foto: Toledo News

O “Dinizmo”, nome dado ao futebol praticado pelos times do técnico Fernando Diniz trouxe um algo a mais para a Data FIFA e fez com que os brasileiros acompanhassem com mais atenção os dois primeiros jogos do novo treinador no comando do Brasil.

As vitórias vieram, 05 x 01 na Bolívia e 01 x 00 no Peru. No primeiro jogo a equipe de Diniz conseguiu unir resultado com uma grande atuação, é lógico que contra o adversário mais frágil das Eliminatórias Sul-americanas, mas enfim o time se impôs como é o necessário. Contra o Peru o jogo não fluiu, porém o selecionado não sofreu defensivamente e obteve mais uma vitória no fim.

Ao término da primeira Data FIFA e com duas vitórias, as impressões dos torcedores foram do oitenta ao oito, invertendo o jargão popular (risos). Uma empolgação exagerada com a primeira vitória diante de um oponente fraco e um excesso de preocupação pela atuação abaixo no segundo compromisso.

Os dois jogos vão dizer pouco sobre o que vamos colher lá na Copa do Mundo de 2026, e olha que nem sabemos se Diniz chegará a América do Norte. O que podemos concluir é que os primeiros toques do Dinizmo já puderam ser vistos na Seleção.

A movimentação intensa, muita troca de passes, aproximação, troca de posições e saída de bola desde o goleiro puderam ser vistas e marcaram o cartão de visitas do treinador. Os jogadores tiveram algumas dificuldades para entender o jogo diferente do que estão acostumados, alguns erros de passes a mais demonstraram isso, no entanto é algo que em breve ficará mais na memória e no entendimento dos atletas.

Alguns jogadores demonstraram maior dificuldade para entender e desempenhar o jogo do treinador. O principal deles é o volante Casemiro, que muitas vezes afundou entre os zagueiros e teve mais problemas para fazer o jogo de saída de bola de Diniz, mas nada que não possa ser aprimorado nos próximos jogos. O entrosamento da dupla de zaga com Marquinhos e Gabriel Magalhães ainda não é o melhor, todavia com a dupla se firmando no time titular, isso não deverá ser um problema no médio ou longo prazo.

Um problema visto no segundo jogo foi a movimentação de Neymar vindo buscar jogo com os zagueiros. Na opinião deste colunista foi um desperdício, pois o melhor jogador do Brasil e o mais desequilibrante no setor ofensivo ficou longe do gol, nós sabemos que ele próximo da meta adversária pode gerar muito jogo para a Seleção.

O principal ponto positivo foi a nova postura da equipe, muito mais incisiva, mais contundente e mais forte em uma pressão nos adversários. Algo mais próximo do que o torcedor entende como o estilo de jogo clássico da Seleção Brasileira.

O estilo de Diniz é o que mais anima e traz coisas diferentes para o Brasil, algo que pode ser bom lá na frente, mas é claro que ainda precisamos ver esse modelo contra equipes mais fortes e como será o comportamento da equipe nesses compromissos.

Outra dúvida é a vinda ou não do treinador do Real Madrid, Carlo Ancelotti, mas isso ainda é incerto e o que temos a fazer é se divertir com o Dinizmo enquanto ele estiver presente na Seleção Brasileira.

* As informações contidas nos artigos de colunistas, não necessáriamente, expressam a opinião do Toledo News.

Kelvin Polasso

Kelvin Polasso é jornalista, formado em 2018 no Campus de Toledo do Centro Universitário FAG. Atualmente cursa marketing no Centro Universitário Uningá. No momento atua na área jornalística e tem experiência na cobertura de eventos esportivos em Toledo e no Paraná. Kelvin não esconde o seu amor, paixão e entusiasmo quando fala sobre esporte e também deixa evidente que torce pelo Grêmio, mas podem ficar tranquilos que quando houver alguma análise a sua ‘alma castelhana’ não irá pesar.

Últimas notícias