PodCâmara #10: Marcos Zanetti defende conexão da Câmara com as necessidades população

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Em entrevista ao PodCâmara, o vereador Marcos Zanetti (Cidadania) destacou sua trajetória e a experiência à frente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O parlamentar ressaltou os desafios de conciliar o rigor jurídico com as demandas da sociedade e afirmou que o diálogo é essencial para o equilíbrio das questões. A Lei que obriga a afixação de avisos com telefones dos órgãos responsáveis por denúncias de violência contra a mulher também foi abordada. Momento importante de 2025, Zanetti descreveu a audiência pública com a Copel, marcada pela grande participação popular e pela redução de reclamações sobre quedas de energia e aumento nas faturas. O episódio completo está disponível no YouTube e no Spotify da Câmara de Toledo.

Voltada à transparência e ao diálogo, com espaço para que o parlamentar convidado apresente sua trajetória, a entrevista apresenta as principais bandeiras e os projetos que marcam a atuação no Legislativo. Na primeira temporada, todos os vereadores serão entrevistados.

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Confira trechos da participação de Marcos Zanetti no Podcâmara:

Equilíbrio entre as necessidades e as questões jurídicas 

O diálogo sempre vai ser a melhor saída. Você conversar, explicar, buscar muitas vezes um meio termo ou um outro caminho, alternativo à proposta do vereador. Até porque a proposta do vereador nasce muitas vezes da sociedade, [o importante] é a gente tentar encontrar um caminho legal. A gente também tem alguns limitadores que não podem ser ultrapassados. A gente precisa levar isso muito a sério. Eu acho que o diálogo ajuda a normalizar ou, pelo menos, equalizar a vontade do vereador dentro dos eixos da legalidade.

Afixação de avisos contendo os telefones dos órgãos responsáveis para denúncias de violência contra a mulher 

Esse projeto nasceu de uma reclamação que nós tivemos, de um caso que eu acompanhei. Infelizmente, Toledo figura como uma das cidades mais violentas na questão de gênero. Nós vimos em uma reportagem que um rapaz que tinha lá uma pizzaria, uma lanchonete, e afixou por iniciativa dele. Aí então eu pensei: por que não transformar em lei? O objetivo dessa lei foi para que tenha o mínimo de amparo para aquela mulher que, eventualmente, se encontrar em uma situação de risco, provocado ou não por um encontro casual. Ou mesmo quando ela entender que naquele contexto ali pode trazer algo prejudicial a ela, que ela tenha pelo menos esse amparo de chamar as autoridades e evitar, muitas vezes, uma tragédia.

Confira o Projeto de Lei de N° 40/2025 - Dispõe sobre a obrigatoriedade de afixação de avisos contendo os telefones dos órgãos responsáveis para denúncias de violência contra a mulher no Município de Toledo, de autoria do vereador Marcos Zanetti – Lei de N° 2.921/2025

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Audiência Pública da Copel

Confesso que nunca vi o Plenário tão lotado. Isso é o resultado da gente estar conectado com aquilo que as pessoas necessitam (...) a gente sabe que essa demanda estava bastante recorrente e a gente entendeu que existiam muitas quedas de energia sem uma razão óbvia. A queda de energia, muitas vezes, desliga sistema, para máquina e queima algum equipamento industrial. A gente conectou isso com as inúmeras reclamações no aumento da energia quando o pessoal estava instalando o medido inteligente. Chamamos a Copel, foi uma audiência bastante proveitosa, porque a gente deixou as pessoas à vontade para falar, a gente incentivou as pessoas. Se você observar, de 60 a 90 dias depois da realização dessa audiência pública aqui em Toledo, reduziu-se mais de 90% das reclamações dos aumentos de faturas.

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Comando da Comissão de Constituição e Justiça 

Eu já havia passado pela CCJ, mas a Presidência traz uma responsabilidade ainda maior que as demais funções. Por toda uma questão de organização, por toda uma questão de acompanhamento. A Comissão de Constituição e Justiça, em tempos que muitas decisões do Judiciário e regras do Legislativo estão sendo quebradas ou colocadas em cheque, tem sido cada vez mais desafiador a gente conseguir contornar essas situações para, de alguma forma, conseguir colocar um projeto que às vezes tem uma boa intenção, mas a gente precisa passar pelo crivo da legalidade. Muitas vezes, a gente tem que tomar decisões que não gostaria. Existem projetos que a gente entende que a sociedade está aguardando, mas que aquela via legal, aquela via legislativa, não é a via que vai contemplar. Então, às vezes, a gente tem que tomar algumas decisões difíceis, mas sempre naquilo que a gente entende que é o correto.

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Assista na íntegra

Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=dFPpG-CT8wI

Spotify:  https://open.spotify.com/episode/0TyNhddAq0U8UFSiLn7DUJ?si=Perf0MHnSTiY1pAiCAp32w

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