Seminário debate uso de bioinsumos na produção de alimentos
Foto: Divulgação
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Foi realizado nesta segunda-feira (10) o 6º Seminário de Perspectivas do Agronegócio, com o tema “Bioinsumos: potencialidades e desafios”, no câmpus Toledo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). O evento contou com palestras da diretora da área de Biológicos da CropLife Brasil, Amália Cristina Piazentim Borsari, e do Marcelo de Godoy Oliveira, CEO do maior ecossistema de empresas de biotecnologia do mundo, a Cogny.
Em suas falas, eles abordaram estratégias para o uso de insumos orgânicos, como defensivos e fertilizantes, na produção de alimentos. Na plateia estavam acadêmicos, técnicos, produtores e a equipe da Secretaria Municipal de Agricultura e Proteína Animal (Smap), que atua diretamente no setor de produção de alimentos.
De acordo com o titular da Smap, Luiz Bombardelli, há uma tendência mundial para que os bioinsumos ocupem o espaço atualmente ocupado pelos defensivos químicos. “Nós temos uma meta de, até 2030, produzir alimentos, principalmente para as escolas, que sejam 100,00% de produtos orgânicos. E os bioinsumos vêm exatamente se encaixar nessa oportunidade de tratar as pragas e doenças das olerícolas de uma forma menos agressiva, menos química e mais saudável”, comenta o secretário. “Há, em torno deste assunto, uma discussão que busca difundir o uso de bioinsumos e incentivar os municípios a adotarem uma visão mais crítica sobre a produção de alimentos com base nessa prática”, acrescenta.
Horta Urbana - Ele também revelou que a Smap tem um projeto para implantar uma horta urbana totalmente dependente de bioinsumos. “Uma vez que na área urbana não se pode usar produtos químicos, os bioinsumos se encaixam perfeitamente com o projeto que estamos elaborando para desenvolver nestes espaços”, anuncia.
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